Para melhor entendermos as diferenças entre os testes de Covid-19 disponíveis, o Hospital Santa Virgínia preparou um material de fácil entendimento para esclarecer possíveis dúvidas tanto de pacientes que contraíram a doença, como em casos de pessoas assintomáticas que tiveram contato com casos positivos.

Abaixo, citamos os mais comuns testes realizados no Brasil e no mundo e que ajudam a ter o real quadro do efeito pandêmico. É a partir desses testes, que é mensurado o número de casos confirmados diariamente da doença: RT-PCR, teste rápido e sorológico.

RT-PCR

Esse teste identifica a presença do material genético do vírus em amostras de secreção respiratória, colhidas no nariz ou garganta por meio de um cotonete longo e estéril, chamado de swab. Para ter maior eficácia no resultado, é interessante que o material seja coletado entre o terceiro e o sétimo dia após o início dos sintomas.

Tempo de espera: Estima-se que o processo da amostra seja realizando entre 12 horas e 7 dias por laboratórios especializados. A alta demanda de casos está elevando a espera do resultado para alguns dias.

 

Antígeno – Teste rápido

Antígenos são substâncias estranhas ao organismo e que desencadeiam a produção de anticorpos. Este teste detectar a proteína do núcleo capsídeo do SARS-CoV-2 na fase ativa da infecção. É indicado para pessoas com sintomas em lugares onde há alta prevalência do vírus, assim como pessoas que não apresentam sintomas, mas tiveram contato com casos confirmados. Para maior eficácia, é recomendável que o material seja coletado entre o quinto e o sétimo dia de sintoma.

Tempo de espera: O resultado fica pronto entre 15 e 30 minutos, e o material é analisado por swab.

Sorológico

Já o sorológico, também conhecidos como IgM, IgA e/ou IgG, não é indicado para quem está doente, mas sim para verificar a presença dos anticorpos da doença no sangue, contribuindo assim para a vigilância epidemiológica. Pode levar cerca de 2 semanas após o contágio para que os anticorpos do hospedeiro sejam produzidos e detectados no sangue.

Para a realização dos testes, os hospitais e laboratórios estão tendo que se adaptar e criar fluxos para conseguir atender a alta demanda.

O Hospital Santa Virgínia tem feito todo esforço para manter sua estrutura de testagem e dar o suporte necessário aos pacientes com suspeita da doença e que atendam as diretrizes divulgadas pela Secretaria de Saúde de São Paulo