Confira orientações do Dr. Alexandre Fortini, geriatra do Hospital Santa Virgínia, para aumentar a segurança na sua casa e saiba como socorrer um familiar em caso de acidente.
Fatores de risco
Algumas condições de saúde podem aumentar o risco de quedas e fraturas, sobretudo em idosos. Por isso, é recomendável consultar o geriatra periodicamente para a realização da avaliação clínica e dos exames necessários.
Osteoporose
O tratamento de reposição da vitamina D ajuda na manutenção da força muscular, favorecendo a calcificação dos ossos e, consequentemente, prevenindo as quedas na terceira idade.
Pressão alta ou baixa
Pacientes com oscilação na pressão arterial, arritmia cardíaca e outros distúrbios cardiovasculares podem ter maior risco de tonturas, desmaios e quedas. Faça o acompanhamento com seu cardiologista.
Problemas oculares
As alterações visuais precisam ser corrigidas, por exemplo, a presença de catarata ou de glaucoma, que dificultam a visão, podendo levar o paciente a tropeçar e cair. Consulte o oftalmologista, pelo menos, uma vez ao ano.
Saúde mental
Disfunções cognitivas, mesmo que leves, precisam de acompanhamento profissional e de tratamento adequado. O controle do estresse e atividades para aumentar a atenção podem ser benéficos.
O que fazer em caso de queda?
– Verifique se ele está consciente, qual é o nível de dor e se há presença de sangramentos ou fraturas;
– Se o idoso não conseguir se mexer sozinho, faça o mínimo de movimentação possível e chame o socorro imediatamente*. Sugestão: deixe os contatos de emergência em local visível e de acesso a todos;
– Mesmo que não haja lesões aparentes, é prudente levá-lo para avaliação médica, para assegurar que não ficaram sequelas.
*Estudos indicam que os primeiros 60 minutos de prestação de socorro são cruciais, podendo determinar as consequências físicas e psicológicas da queda.