A hipertensão arterial sistêmica é uma condição preocupante, pois pode afetar de maneira assintomática crianças, adultos e idosos, homens e mulheres, independente da faixa etária ou da predisposição hereditária. A doença está relacionada com um aumento da pressão que o sangue exerce contra as paredes das artérias. Com o passar do tempo essa pressão aumentada nos vasos sanguíneos pode levar a perda de função de diversos órgãos como: cérebro, coração, rins, retina.
Na maioria das vezes o paciente portador de hipertensão arterial não tem nenhum sintoma, por isso a consideramos uma doença silenciosa. Em alguns casos podem surgir sintomas como dores de cabeça, dores no peito, tontura, mal estar, náuseas, fadiga, porém esses sintomas geralmente se manifestam em estágios mais avançados.
A doença tem vários fatores de risco: estresse emocional, sedentarismo, consumo excessivo de sal, sobrepeso e obesidade, abuso de álcool, tabagismo, dentre outros. Por ser uma doença silenciosa e relacionada a vários fatores de risco, para que seja prevenida recomenda-se:
- Evitar o uso de cigarros, charutos e demais derivados do tabaco
- Controlar o consumo de bebidas alcoólicas
- Ter uma alimentação saudável, evitando embutidos, enlatados, frituras e molhos
- Controle do peso corporal
- Reduzir e controlar o estresse emocional
- Controlar o diabetes, pois portadores desta comorbidade tem duas vezes mais chances de desenvolver hipertensão arterial
- Ter hábitos de vida saudáveis, praticando atividade física regularmente
- Aferir a pressão arterial com regularidade, de preferência por um profissional de saúde.
A pressão arterial não é um valor fixo durante todo o dia. Em vários momentos do dia é comum que a pressão aumente ou diminua. Por exemplo, durante o sono ou em momentos mais relaxados ela tende a cair. Já quando estamos agitados, ansiosos, sentindo dor, realizando esforço físico ou usando alguma substância estimulante (como café, refrigerantes) ela tende a aumentar. Por isso, não é apenas uma medida isolada da pressão arterial que irá dar o diagnóstico dessa doença hipertensão arterial.
O diagnóstico de doença hipertensão arterial sistêmica deve sempre ser feito por um médico. A medida isolada de uma pressão arterial aumentada não dá o diagnóstico dessa doença.
Além disso, ela deve ser medida da forma correta e no local correto do braço. Quando medida corretamente, por um profissional de saúde, em repouso e sem uso de substâncias que possam alterar seus valores, consideramos para o diagnóstico pressões maiores ou iguais
a 140 por 90 mmHg (milímetros de mercúrio – a medida comum em aparelhos de pressão atuais). Uma pressão arterial considerada normal é aquela que não ultrapasse 120 x 80 mmHg nas mesmas situações.
O controle da hipertensão arterial depende muito de hábitos de vida saudáveis. Muitas vezes, quando a doença é diagnosticada em estágio inicial o seu controle pode ser feito apenas com essas medidas: controle do peso, atividade física aeróbica regular, redução do sal da dieta. Quando diagnosticada em fases mais avançadas ou quando não resolve apenas com as mudanças de estilo de vida, podem ser necessários medicamentos de uso contínuo.
Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), cerca de 20 a 30% dos brasileiros são hipertensos. Por ser um dos principais fatores de risco para doenças ainda mais graves e letais (AVC, infarto, perda da visão, doença renal crônica), é preciso estar atento, manter os exames de rotina em dia e manter consulta com um clínico ou um cardiologista
O Hospital Santa Virgínia conta com Centro de Cardiologia e Clínica Médica altamente moderno, com especialistas capazes de auxiliar pacientes com sintomas e diagnóstico da doença, além de realizar diversos exames para dar suporte ao acompanhamento médico.
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Esse conteúdo foi avaliado e revisado pelo Dr. Gustavo Amarante (CRM 170739), médico especialista clínico do Hospital Santa Virgínia