Conheça os exames para a prevenção e o diagnóstico precoce da doença que pode levar à perda de visão em pacientes diabéticos
A diabetes é uma doença metabólica caracterizada pela alteração da glicose no sangue. Estima-se que um a cada 10 brasileiros tenha diabetes, mas cerca de metade convive com a doença sem saber. O diagnóstico e o tratamento adequados são fundamentais e, junto com hábitos saudáveis de alimentação e atividade física, permitem que o paciente leve uma vida normal.
A visão é uma das funções mais prejudicadas pela diabetes descompensada (quando não há o controle do nível glicêmico). A Retinopatia Diabética (RD), que afeta os vasos sanguíneos da retina com consequente dano na retina (parte do olho onde são formadas as imagens), é a principal causa de cegueira em adultos. Além disso, a diabetes também tem como complicações o glaucoma (hipertensão intraocular) e à catarata (opacidade da lente cristalino).
Segue abaixo a diferença entre a visão normal e a vista com Retinopatia Diabética:
Normal
Alterada
Fotos acervo pessoal Dr. Samia Navajas
Prevenção
A doença ocular pode não ter sintomas na fase inicial, por isso, é tão importante o exame de prevenção com o oftalmologista, no mínimo, uma vez ao ano. É altamente recomendável que o paciente diabético também cuide dos controles lipídicos e de hipertensão arterial, realizando o acompanhamento com o endocrinologista e o cardiologista.
Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, após 20 anos de doença, mais de 90% dos diabéticos tipo 1 e 60% daqueles com o tipo 2 apresentarão algum grau de retinopatia. A boa notícia é que o risco de cegueira em decorrência da RD pode ser reduzido a menos de 5% quando o diagnóstico é realizado em tempo adequado e o tratamento de forma correta, antes que ocorram sequelas irreversíveis.
Exames necessários
Na consulta, o oftalmologista realiza o mapeamento da retina, que mostra se existem alterações nos pequenos vasos, micro-hemorragias, microaneurismas ou edema, por exemplo. Às vezes, são necessários exames complementares como a tomografia de coerência óptica da mácula, a retinografia e a angiofluoresceinografia. Todos esses procedimentos são realizados no Centro de Oftalmologia do HSV, com equipamentos de última geração e equipe multiprofissional especializada.
Tratamento
Na forma mais grave da doença, chamada de “proliferativa”, pode ser indicado o tratamento com fotocoagulação a laser ou injeções intravítreas (aplicação do medicamento “dentro do olho”). Esses são considerados os métodos mais avançados para controlar doenças da retina e também são realizados pela experiente equipe de Oftalmologia do Hospital Santa Virgínia.
Para mais informações acesse hsv.org.br/centro-de-oftalmologia/ ou entre em contato com a Central de Agendamento (011) 2799-3230.
Este conteúdo foi avaliado pela Dr. Samia Navajas, Oftalmologista do Hospital Santa Virgínia