Febre, emagrecimento, fraqueza, tosse e escarro com pus, por três ou mais semanas, são os principais sintomas da tuberculose, doença que afeta cerca de 10 milhões de pessoas no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

A tuberculose é uma infecção causada pela bactéria Mycobacterium Tuberculosis (ou bacilo de Koch). Ela acomete principalmente os pulmões, mas também pode atingir os rins, cérebro (meningite), ossos, gânglios, entre outros, explica o Dr. Ronaldo Cavalheiro, pneumologista do Hospital Santa Virgínia. Veja abaixo como é feito o diagnóstico, formas de tratamento e prevenção da doença.

Segundo o especialista, os principais fatores de risco são os que podem interferir na imunidade do paciente, além do contato com pessoas transmissoras.

“O diagnóstico depende de qual órgão é acometido, mas sempre buscando identificar o agente causador. Pode ser pesquisado no exame de escarro, de urina, de líquor (para a meningite) ou de material de biópsia (pleura ou de gânglio)”, esclarece o Dr. Ronaldo Cavalheiro, pneumologista.

 

Prevenção – uma maneira de prevenir a tuberculose é por meio da vacina BCG. Disponível na rede pública de saúde, a vacina deve ser dada às crianças ao nascer.

 

Tratamento – é feito com o uso de quatro tipos de antibióticos, geralmente, com duração de seis meses. A medicação não é vendida em farmácias e é disponibilizada nos postos de saúde.

 

A tuberculose é uma doença que demora para chegar a sua cura total. Em um mês, o paciente já apresenta melhora dos sintomas da tuberculose (febre, emagrecimento, fraqueza, tosse e escarro com pus), porém, a bactéria ainda não foi eliminada totalmente.

Portanto, é fundamental seguir o tratamento até o final para que o Mycobacterium Tuberculosis não volte mais agressivo e resistente aos antibióticos, consequentemente, prolongando o tratamento.