Conheça este exame de Medicina Nuclear

 

De acordo com dados do INCA, o câncer de mama e o câncer de próstata são o segundo mais comum, respectivamente, entre mulheres e homens, perdendo apenas para o câncer de pele não melanoma. Tais dados contribuem, anualmente, para o Outubro Rosa e o Novembro Azul, usados para disseminar informações e conscientizar sobre as doenças.

A cintilografia é um dos principais exames não-invasivos utilizados para detectar câncer de mama e de próstata nas estruturas ósseas a partir de uma pequena quantidade de material radioativo injetada no paciente. Com o reconhecimento prévio da doença, é possível conter o avanço das células cancerígenas e evitar que elas contaminem outras regiões do corpo, formando as chamadas metástases, estágio mais avançado do tumor.

Este é um dos principais exames não-invasivos utilizados para detectar câncer de mama nas estruturas ósseas a partir de uma pequena quantidade de material radioativo injetada na paciente. O câncer de mama é frequentemente um tumor que gosta de migrar para o osso e a medicina nuclear já vem atuando nesse rastreamento há muitos anos.

A importância da cintilografia óssea reside na sua capacidade de identificar metástases antes que se tornem sintomáticas ou visíveis em exames convencionais, como radiografias. Isso permite intervenções precoces, tratamento direcionado e melhores prognósticos para os pacientes. Além disso, a cintilografia óssea é sensível o suficiente para detectar lesões ósseas pequenas ou múltiplas, que podem passar despercebidas em exames de imagem tradicionais.

Em resumo, a cintilografia óssea é uma ferramenta essencial na oncologia, desempenhando um papel crucial no rastreio de metástases ósseas. Sua capacidade de detecção precoce contribui para a implementação de estratégias terapêuticas oportunas, melhorando assim a qualidade de vida e as perspectivas de tratamento para os pacientes oncológicos.

 

Este conteúdo foi produzido pela Dra. Tássia Godoy, médica nuclear da UDDO no Hospital Santa Virgínia